quarta-feira, 15 de junho de 2011

Deus ajuda quem cedo madruga

Famoso ditado que me faz acreditar cada vez mais na mão de Deus em minha história. Me desculpem as dondocas, preguiçosas e acomodadas; mas pessoas sem trabalho, sem ocupação, sem um motivo pra acordar cedo, geralmente são desprovidas de realizações em suas vidas. Concordo que todos temos e precisamos dos nossos momentos de preguicite e descanso, afinal somos humanos e é tão bom ficar de bobeira vez enquando.

Mas, voltando ao tema da blogagem de hoje, vou postar algumas fotos do iniciozinho da obra, início de trabalho nas manhãs das 6h, 6:30h, 7h...

Feitas as marcações no terreno e os buracos, vamos assentar as pedras 
Neste angulo você pode conferir o vão da escada na esquerda, atrás o banheiro e mais ao fundo a cozinha

Aqui, em outro ângulo, a direita onde será nossa cozinha e lavanderia



Caixas cheias de concreto


 Nesta foto observa-se que as caixas das vigas da fundação foram retiradas e os vãos preenchidos com saibro. Vale ressaltar que foram 35 m³ carregados de carro-de-mão por mim, maridão, sogro, sogra, vô, cunhado e cunhada. Muitas generosas e incansáveis mãos!

Na próxima postagem aguardem:  os tijolos, + ou - 9 mil !!!



Nossa casa, nossa vida

Olá pessoal! Resolvi iniciar uma blogagem sobre uma porção imensa de felicidade que está acontecendo comigo e com o maridão. Há exatamente dois anos atrás, em 2009, logo após nosso casamento -  acontecimento que merecia também uma blogagem - começamos a procurar imóveis para comprar. Vimos terrenos, apartamentos, casas em condomínio, fomos até um feirão da caixa econômica para simular financiamentos. Entretanto, para nossa surpresa, o avô do Ricardo, ofereceu o terreno aqui do lado de casa para construirmos a nossa casa. Tivemos algumas dúvidas, refletimos, colocamos prós e contras e resolvemos aceitar esta oportunidade. Imagina, poder construir a casa dos seus sonhos ao lado de onde você mora e acompanhar tudo bem de pertinho... Porém, como não tínhamos como financiar o imóvel, nem material de construção, nem nada, aceitamos uma idéia ousada do meu sogro: colocarmos nós mesmos a mão na obra e irmos fazendo aos poucos conforme íamos juntando o dinheiro. Posso dizer que esse momento foi crucial pois sabíamos que, se fossemos pagar por mão-de-obra, engenheiro, arquiteto e pedreiro, levaríamos o triplo do tempo para terminarmos a casa. 


Algumas pessoas nos definiram assim: são loucos! Acredito que mais do que loucura, era preciso muita coragem e força de vontade para encarar essa empreitada. Coragem para abrir mão da comodidade, do conforto, dos sábados, domingos e feriados de descanso, além da força de vontade para não desistir em meio a canseira, a calos, machucados e dores pelo corpo. Sim, passaríamos por tudo isso, digo mais, Mário (o Vô), Adélson (o sogro), Ricardo (o marido) e Luiza (a sogra) são os principais protagonistas dessa história. Nem sei se sou merecedora de tanto empenho...

Apresento: O terreno, ainda cheinho das árvores frutíferas, plantas medicinais, temperos, dentre outros.

Agosto de 2009


Por aqui postarei algumas fotos, dúvidas, comentários... Espero que gostem!