terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Muitas porções de felicidade para 2011

O Natal 2010 passou, trocamos presentes, comemos muitas coisas gostosas e compartilhamos com os mais queridos esta data amplamente comemorada por cristãos e não-cristãos. Acredito que o importante em todos estes anos é a reflexão sobre o que verdadeiramente é o Natal para nós. É evidente que, para muitos, esta data é apenas mais um feriado comemorativo em que se compra presentes e se espera a chegada do Papai Noel. Acho extremamente desagradável quando algumas pessoas se prendem a detalhes meramente materiais como decoração, presentes, comidas, bebidas, convidados,  ao invés de prepararem o coração para o real sentido do Natal, renovar os sentimentos e repensar nossas atitudes para com o próximo.
É uma alegria muito grande quando podemos passar o Natal junto dos nossos, da nossa base, a família. Quando somos crianças a magia do Natal é algo muito envolvente e encantadora! Por isso, por mais que os anos passem, temos que vez ou outra resgatar a criança adormecida.. Dentre vários Natais, lembro com muita clareza do de 86, tinha 4 anos, ganhei minha primeira Barbie, ela era morena com umas mechas loiras. Naquela noite fui dormir com a boneca nas mãos, um sorriso largo e pensando: "sou a criança mais feliz do mundo"... 






O nosso caminho é feito pelos nossos próprios passos...mas a beleza da caminhada depende dos que vão conosco!
Assim, neste NOVO ANO que se inicia possamos caminhar mais e mais juntos...
O ano se finda e tão logo o outro se inicia... E neste ciclo do "ir" e "vir" o tempo passa... e como passa!
Os anos se esvaem... E nem sempre estamos atentos ao que realmente importa.
Deixemos a vida fluir e percebamos entre tantas exigências do cotidiano o que é indispensável!
Que em 2011 tenhamos mais tempo para: amor, compreensão, diálogo, amizade, solidariedade, humildade, e generosidade. Força e garra para não desistirmos dos nossos sonhos!
Muitas conquistas pra todos nós! Aquele abraço fraterno!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Amigas

Quem é que não tem uma amiga? Pode ser a mãe, a prima, a vizinha, alguém do trabalho, da academia, da faculdade, do colégio, da igreja, da internet... Quero dedicar o post de hoje as minhas maiores e melhores amigas, aquelas que mantenho contato frequente . Algumas amigas deixaram a saudade de sua presença e, por um motivo ou outro, hoje apenas moram no coração.

Amiga de verdade, no meu ponto de vista, é aquela que tem prazer de estar com você.  Sente alegria de estar ao lado, junto " para o quer e vier ". Conversar, fofocar, rir, chorar... Confiar os maiores e piores segredos e que, mesmo distante, dá um jeitinho de saber como você tá. Quando tenho a oportunidade de estar junto das minhas: aproveito ao máximo! Não me prendo a mágoas ou ressentimentos. Ah, é óbvio que amigas se magoam, ué somos humanas! Mas as amigas de verdade se perdoam! Nos conhecemos tão bem que às vezes nem precisamos falar, nossos olhares dizem tudo. O número de amigas que tenho? Pouco importa! O importante é que EU TENHO e sou imensamente grata à Deus por elas existirem!


Um rápido feedback das melhores e mais importantes na minha vida:
Carlinha: Prima irmã, antes de nascer já nos conhecíamos. Crescemos juntas, brincamos juntas e descobrimos muitas coisas juntas! Admiro a sua garra e amizade!
Paulinha: Amiga que conheci no grupo de jovens, lá pelos 13 anos. Temos muitas histórias juntas, fizemos coisas que até hoje nos perguntamos: como fizemos aquilo? Admiro sua coragem e simplicidade!
Mari: Também conheci no grupo de jovens lá pelos 16 anos, temos uma sintonia incrível! Admiro sua lealdade e determinação.
Jú: Conheci também no grupo de jovens, deve ser pelos 16 anos também. Admiro sua generosidade e meiguice. Sabe aquela amiga cuti-cuti? É a Jú!
Clarissa ( Boca ): Conheci na faculdade, há 8 anos atrás, já chorei muito no colo dela. Admiro sua forma extrovertida de levar a vida e seus dons culinários. 


Érico Veríssimo já havia pensado sobre a amizade verdadeira:

"A amizade é um amor que nunca morre.
A amizade é uma virtude que muitos sabem que existe,
alguns descobrem, mas poucos reconhecem.
A amizade quando é sincera o esquecimento é impossível
...
Amigo de verdade é aquele que transforma um pequeno momento em um grande instante.
Amigo é a luz que não deixa a vida escurecer.
Amigo é aquele que conhece todos os seus segredos e mesmo assim gosta de você!
Amigo é aquele que nos faz sentir melhor e sobre tudo nos faz sentir amados...
Amigo é aquele que, a cada vez, nos faz entrever
a meta e que percorre conosco um trecho do caminho
Amigos são como flores cada um tem o seu encanto por isso cultive-os.
Amizade é como música: duas cordas afinadas no mesmo tom, vibram juntas...
Amizade, palavra que designa vários sentimentos, que não pode ser trocada por meras coisas materiais... Deve ser guardada e conservada no coração!!!
As pessoas entram em nossas vidas por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem.
Celebrar a vida é somar amigos, experiências e conquistas,
dando-lhes sempre algum significado.
Diante de um obstáculo não cruzes os braços, pois o maior
homem do mundo morreu de braços abertos.
Elogie os amigos em público, critique em particular.
Errar é humano, perdoar é divino."




Meninas eu poderia ficar escrevendo muitas e muitas coisas sobre cada uma e o quanto vocês deixam a minha vida mais feliz. Vocês são únicas e insubstituíveis! 
Claro que tenho outros amigos que estou descobrindo, cultivando, estão crescendo.. Assim como outros que compartilhei e, às vezes, compartilho momentos maravilhosos
- Manu, Queli, Ramon, Greice, Maira, Majory, Clovis, Ane, Ana Bald, Paula Aguiar, Pati, Adri, Fabi, Camilla, Mozart, Felipe Brathwaite, Ana Duarte, Denise, Vivi, Pri, Léo, Thayana... Todos em ordem cronológia! 


Amigas: vocês tornam tudo mais especial, cada uma com seu brilho, sua particularidade, seu toque e sua imensa importância! Espero jamais decepcioná-las ou magoá-las! Amo demais... e com certeza vocês são PORÇÕES GIGANTES DE FELICIDADE na minha história.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O choro

Hoje coloco um texto de Marina Gold, para nossa reflexão.
 
"Almejamos (para nós e para todos) uma "vida boa", existência em harmonia com a ordem cósmica, tanto quanto possível, justa e sábia. Essa busca é ótima, mas (e não sei se todos concordam, se todos têm maturidade para concordar) há um outro lado das coisas e dos desafios humanos, uma espécie de força da imperfeição, atrativo perturbador de caos, descontrole, indiferença e loucura. Simples assim, por mais que nos desagrade: não existe harmonia sem se levar em conta a desarmonia.
 
Ao longo da vida os estados de clareza se misturam aos brutos, paixões obscuras e delirantes competem com trajetórias de serenidade, autoconhecimento e domínio de si. Momentos de sabedoria lutam com os de excesso. Ao lado da festa e da alegria, do prazer e da satisfação, do bom humor e do amor, encontramos também, oposição disso tudo, o medo e o ódio, a desordem e a morte. Ninguém se iluda, a vida é um vulcão. Aqui a lágrima entra com o seu papel. Vejamos:
 
Símbolo de nossa fragilidade, o choro nos afeta de maneira íntima. Busca de salvação, revela itinerários possíveis para os indivíduos que somos, plantados no coração de um universo belo, cuja eternidade escapa por todos os lados.
Chorar reorienta nosso modo de ver as coisas, reorganiza a vida. Ruptura radical com as ilusões, coragem de encarar as angústias inerentes à nossa condição humana, o choro, antes marca de sabedoria do que de tristeza, de grandeza do que de covardia, é possibilidade para nos compreendermos melhor.
Vivemos uma época que nos impõe uma "suprema felicidade", frenética, contagiante disposição para o hedonismo e diversão. O dever de ser alegre salta sobre nós a cada passo que avançamos. A pergunta séria, que infelizmente tantos evitam com toda força, é: dá para ser feliz nessa inflação de felicidade?
Vamos entender que não é necessário encarar a infelicidade como uma lepra. Aliás, assim poderemos conviver melhor com ela e, buscando ponto de equilíbrio, encontrar mais plenitude e liberdade. Adultos devem aceitar: a vida carrega a marca pesada do tédio, desamor, morte. Nem por isso deixa de ser bela.
 
Eu, de minha parte, sigo assim: gosto mais da legitimidade do choro do que do riso forçado. Cedo ou tarde, as lágrimas se enxugam, os olhos se abrem e a vida prossegue mais forte, coerente e lúcida."

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Minha filha, meu anjo

Minha amada Giovana,


Há três anos atrás eu podia sentí-la em meu ventre. Podia sentir todos os teus movimentos na minha barriga e escutar teu coraçãozinho bater fortemente. Aquele ano de 2007 foi todo teu! Trouxeste no início muitas incertezas, medos e inseguranças. Mas nunca, em nenhum momento, foste rejeitada. A mamãe não conseguia acreditar que tu crescias dentro dela mas, logo que fez a primeira ecografia, os teus batimentos cardíacos foram como uma canção de amor, uma emoção tão grande que as lágrimas de alegria foram inevitáveis! Mudaste radicalmente a vida do papai e da mamãe. Além das mudanças materiais e físicas, trouxeste o nosso amadurecimento pessoal, aquele interior, que não conseguimos explicar mas são sutilmente perceptíveis pois transparecem através das nossas atitudes.



Dia 07 de dezembro de 2007, a data estava marcada e a espera, repleta de ansiedade, aguardada. Estávamos preparados pra te receber. Tinhas um guarda-roupas de dar inveja, acessórios para cabelo, sapatinhos, mamadeiras, bolsa, cobertor, brinquedos, jóias, banheira, um carro 0 km e centenas de fraldas. Além de todos estes itens, tinhas o mais importante: o amor de todos os familiares. Estavam no hospital além da mamãe e o papai, a vó Luiza, o vô Adélson, a tia Claudinha, o tio Gérson e a prima Thamyne!

Dia 07 de dezembro de 2007, 20:35h, nasceste e bravamente lutaste pela vida. Que paradoxo: o dia mais triste de todos teve sua porção de felicidade... Feliz, porque apesar de toda tristeza, pude realmente sentir brotar de dentro do peito uma enxurrada do amor maternal quando te peguei nos meus braços. Sentimento único, jamais sentido até aquele momento. Só quem é mãe pode compreender do que falo. Nossa guerreira, duas horas foi teu tempo aqui conosco! Tempo curto, mas suficiente para deixar uma profunda marca na nossa história. O papai foi incansável em consolar a mamãe e forte para atender os telefonemas, responder as mensagens e cuidar de todos os procedimentos burocráticos da tua partida.
Como dizer aos amigos que você nos deixou tão cedo? Como chegar em casa sem você nos braços, filha? E as tuas coisinhas? Ficaram intocáveis por alguns dias.
Como suportar tamanha dor da perda? Uma ferida gigante se abriu no coração, hoje ela está cicatrizada, mas basta fechar os olhos pra voltar a sangrar, doer, latejar...



Fernandinho, do Ministério Faz Chover, fez uma canção que é a oração que adotei por muitas vezes para amenizar a tristeza:

Restitui
"Os planos que foram embora
O sonho que se perdeu
O que era festa e agora
É luto do que já morreu
Não podes pensar que este é o teu fim
Não é o que Deus planejou
Levante-se do chão!
Erga um clamor!
Restitui!
Eu quero de volta o que é meu
Sara-me!
E põe teu azeite em minha dor
Restitui!
E leva-me às águas tranqüilas
Lava-me e refrigera a minh'alma
Restitui...
E o tempo que roubado foi
Não poderá se comparar
A tudo aquilo que o Senhor
Tem preparado ao que clamar
Creia porque o poder de um clamor 
Pode ressuscitar.."

Dias sombrios, dias que procurei ressuscitar a coragem para sorrir mesmo em meio às lágrimas, ressuscitar a esperança de dias melhores e as forças para encarar os fatos para tocar a vida adiante mesmo sem ti.
Fizeste a tua parte minha filha, vieste a este mundo com um propósito que se cumpriu: selar de vez a união da mamãe e do papai. 


"O que um anjo uniu, o homem não separa" 

sábado, 27 de novembro de 2010

Falar de música

A música está por todos os cantos do planeta, nas diversas culturas, religiões e  ciências. Desde pequenos somos embalados pelas cantigas de ninar, imitamos e emitimos sons para expressar dor, fome, alegria e, temos a percepção exata para distinguir o falar da mãe do falar do pai. 
Quando era pequena, devia ter uns 7 anos, o pai sempre colocava pra gente escutar uma gravação que ele mesmo tinha feito das nossas pérolas. Era uma fita k7 verde. Eu dizia: "Bota tchu tchu pai..." e meu irmão: " Cadê meu bico pano? " Devíamos ter 3 ou 4 anos...Ah... como queria poder escutar denovo essa fita! Nós não tínhamos toca-discos, apenas toca-fitas. Nele escutei a Xuxa, Angélica, Balão Mágico, Roxette, Sertanejas, Sampa Crew. Mas gostava mesmo era de ir na prima Carlinha,  lá tinha um sonzão! Brincávamos de radialistas, cantoras, dançarinas, modelos...


Com a chegada da adolescência entramos para o grupo de jovens da igreja. Primeiro foi meu irmão que fez aula de violão para tocar na igreja, depois eu, convidada para cantar com a Teka e a Bina. Não consigo saber precisamente o ano, muito menos o dia, em que cantei pela primeira vez em um microfone para mais de 10 pessoas; porém para mais de 10 lembro-me perfeitamente da situação, do momento. Estávamos nos preparando para um Domingo de Louvor no Salão Paroquial, evento para umas 300 pessoas! Foram chamadas duas meninas de outra região para cantar, porém uma das músicas elas não ensaiaram. Assim, Bina e eu, que sabíamos a tal música e, havíamos ensaiado com os "tocadores" do nosso grupo fomos lá quebrar esse galho. Subi no palco, segurei firme o microfone, as pernas tremeram, deu frio na barriga de nervoso e coração ficou aceleradíssimo: Cantei ... " Ave Maria, ave tão bela, mãe tão singela, rogai por nós " A partir daí não parei mais de cantar... Aprendi a tocar violão, fazer outras vozes, fui até caça talentos... 
Fiz amigas que trago até hoje, 15 anos de história!! 


Presente adiantado de Natal da mãe e do pai


Cantar me faz feliz, revigora minhas energias e me deixa extremamente realizada quando posso servir de instrumento para que Deus possa tocar os corações mais aflitos e  angustiados. A música unida a oração traz paz interior, serenidade, confiança e esperança. 


Não há como negar que a música nos leva a lugares inimagináveis e nos traz porções de felicidade.
Um OBRIGADA aos meus familiares ( mãe, pai e mano ) pelo apoio e incentivo e que, até hoje me surpreendem com seus mimos. 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O desafio da vida a dois

A vida a dois me parece um desafio. Desafio de conseguir conciliar desejos comuns e próprios. Martha Medeiros escreveu sobre uma proposta mais realista para os noivos prometerem no altar. Aqui cito as que julgo de maior importância:


" - Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?
- Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina?
- Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?"


Parece uma proposta simples à primeira vista porém, com a convivência diária, o eu e o outro se fundem de tal forma que já não sabemos o que é interesse nosso e o que é interesse do outro. O fato de estarmos tão íntimamente ligados  nos traz interrogações:
- Será que ele(a) não vai se sentir magoado ou triste por eu fazer isso ou aquilo? (R. Às vezes, sim!)
- Devemos deixar de fazer algo que nos traz alegria, prazer, satisfação pessoal,  para não desapontar o outro? ( R. Na maioria das vezes, não! )
A questão é como lidar diante dessas situações de embate. É obvio que sempre esperamos que flua uma conversa franca, sem ressentimentos, entretanto nem sempre isso acontece. O respeito é fundamental. Paciência também. Ôhh... isso bem sei! Posso confessar que é um aprendizado senão pelo amor, pela dor.
Muitas vezes o egoísmo não deixou que  eu enxergasse o outro com suas vontades, desejos e sonhos. 
Estar por livre e espontânea vontade com o outro é todos os dias parar e refletir o por que de estarmos juntos. Obrigações à parte, comodismo e conformismo à milhas e milhas distante!! Ziza Fernandes me inspira hoje a cantar sua canção:



Quero cantar...  / A alegria de poder te amar / E dizer:
Hoje sou mais livre
Por te conhecer...
Livre como o vento
Que sopra sem ter que voltar...
Livre como as folhas
Que podem se deixar guiar...
Livre!
Como me fizestes ao me criar
... 
Somos livres e frutos das nossas escolhas! Somos livres para arcarmos com as consequências das nossas escolhas, ora boas ou ora ruins. Impossível adivinhar sem bola de cristal, não? Previsível, talvez!
Ao meu amor:  É uma alegria poder te amar e a cada dia me redescobrir ao teu lado. Sinto-me livre e ao mesmo tempo prisioneira do nosso amor. Uma porção de felicidade ao teu lado! Obrigada por me ensinar a viver mais feliz comigo e contigo...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Inimigos Interiores

"Vencer não é competir com o outro. É derrotar seus inimigos interiores." Roberto Shinyashiki

Quem são os nossos inimigos interiores? Já faz algum tempo que ando pensando a respeito. Desde que nascemos trazemos dentro de nós um universo imensamente complexo capaz de instigar muitos estudiosos. O que percebo é que os meus inimigos de hoje podem ter sido meus amigos ontem. Como derrotar um antigo amigo? Difícil, não é?

Desde pequenos somos "obrigados"  a tomar decisões ora nossas, ora de nossos pais. Na infância, comer toda a comida do prato arrancava sorrisos das mães e brigas com o pai, caso contrário. Assim fomos crescendo, obedecendo aos nossos pais e criando uma amizade bonita com o "pão nosso de cada dia"! Não quero, de forma alguma, induzir-lhe a pensar ruim de nossos pais. Talvez seja costume, cultura ou libertação.
Escutando alguns valorosos relatos da infância do meu pai, algo me leva a crer que para ele, o fato de comer bem, e bastante, seja uma libertação. Libertação de uma infância muito humilde onde a carne só se comia aos domingos e a partilha com os sete irmãos era preciso. Lembro-me também de quando larguei a chupeta, tinha como recompensa todas as noites várias balas "softs"! Aqui estou eu, bem soft!! Com carinho me recordo dos "chokitos" que eu e meu irmão ganhávamos por causa das corridas a Porto Alegre.
Ah, e a mamy, D. Neuza, também teve seu papel fundamental como incetivadora de comidas gostosas e calóricas. Uma excelente cozinheira que, de uma forma ou de outra, nos agradava especialmente: meu irmão com panquecas e a mim, com batata fritas! A gente se aproveitava da sua profissão. Na escola tínhamos livre acesso à sala dos professores e com isso comíamos os deliciosos salgados e as rosquinhas de polvilho doce da Dona Mariazinha, que só lá vendia.

Bem, aqui estamos nós, lutando todos os dias com aqueles inimigos sutilmente plantados e enraizados já algum tempo. Como mudar hábitos alimentares de tantos anos? Como resistir ao ímpeto de devorar tudo de uma vez naqueles dias mais estressantes? Hoje com certeza é o inimigo que está me derrotando. Fraquejei...  o importante é não desistir!! Beijo GG!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Feriadão de Finados

...Viajar pra casa da mãe pode nos trazer sentimentos extremos. Da porção de alegria em rever os familiares e sentir o amor fraternal à porção de tristeza de quando voltamos o nosso olhar para dentro de nós e reconhecemos as fraquezas, defeitos, egoísmos e ciúmes.
Ah, matar aquela saudade do ninho, sentir o cheiro da mãe, contar as novidades, fofocar e rir bastante das mesmas histórias. Até mesmo lavar a louça na casa da mãe é melhor. A distância acaba nos proporcionando essas vivências que antes, quando morávamos juntas, eram partilhadas diariamente porém bem pouco valorizadas.

Porções GIGANTES de alegria:
- Sair com o marido sábado a noite sem rumo e encontrar um ótimo rodízio de pastéis,  lugar bacana!
- Exercer a cidadania: eleição 2010 e após viajar a Torres, minha terra natal;
- Churrasco com o pai, a mãe e o mano, e durante o almoço discutir sobre diversos assuntos;
- Tomar sorvete com o mano e cunhada;
- Reencontrar tios, primos, amigos que há meses não via;
- Caminhar com o amore 12 km, de ponta a ponta, pela beira-mar;
- Conversar horas e horas com aquela família que foi a 2ª família ( os Freitas Porto ) e redizer aquela frase: " O tempo voa.."
- Assistir " O guri de Uruguaiana " junto com toda a família ;
- Experimentar um rodízio de frutos do mar;
-  Descansar algumas horas no sítio da Mana e do Gilson, brincar com cabras, jogar sinuca;
- Chegar em casa e constatar que enquanto você estava passeando, seu sogro e sua sogra trabalharam na obra da sua casa!

Este feriadão foi maravilhoso! Fizemos uma viagem tranquila e, posso dizer que ele rendeu bastante! Fizemos e comemos coisas diferentes!
Não, não brigue comigo!

Porções de tristeza:
- Passar parte da manhã do dia 02/11 no cemitério e pensar como estaria a vida se àqueles, tão queridos, que adormecem nos seus túmulos, ainda estivessem de corpo presente conosco;
- Retornar de viagem e perceber que a balança está na mesma, nenhuma redução de peso.

Essa semana vai ser curtinha!
Manter o FOCO, hoje é quarta-feira: dia de FEIRA! Bola pra frente, xôô desânimo!!!
Bjs GG e uma porção de felicidade pra você!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Quanto é uma porção pra você?
Podemos associar porção a "muito", "bastante" ou "uma montanha". Vejamos então o sentido literal da palavra: "porção.s.f. Parte de um todo; dada a cada um; a parte de cada um./ Uma quantidade grande. " ( Dicionário Aurélio )

Hoje, depois de uma semana de RA tive uma porção de alegria: 1,8 kg eliminados! Considerando que tive alguns deslizes e, um dia livre, livre para comidas gostosas e gordurosas, um ótimo resultado! Posso comemorar pois uma porçãozinha da minha meta está alcançada! :D

O que eu fiz?
- água e chá em abundância;
- de 3 em 3h no máximo comi uma coisinha ( fruta, gelatina, barrinha de cereal, iogurte );
- na refeição do meio-dia enchi o prato de saladas;
- cortei doces e frituras; ( excessão para o dia livre! )
- caminhei 2 vezes na semana;


Beijo GG!!! ( um dia mandarei um beijo M ) ehehehhe

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Bem-vindos ao meu blog!


No primeiro post do blog supõe-se que o criador exprima a motivação da sua criação. Comigo não será diferente.


A vida é um jogo, um jogo feito de escolhas. 
Já marquei muitos gols, já parei no banco, já tive muitas idas e vindas nessa batalha pela chamada FELICIDADE! Decidida em recomeçar: aqui estou!! Pretendo marcar muitos gols, tenho várias metas e o meu foco hoje chama-se REEDUCAÇÃO ALIMENTAR. 
Sempre fui gordinha, desde criança. A preocupação com a estética ora foi mais forte, ora menos. Já fiz dietas malucas, malhei bastante, me achei linda, feia, ridícula, inteligente e capaz enfrentar tudo e todos pelos meus sonhos. Hoje quero ter saúde e me preparar para o momento mais sublime que uma mulher pode passar, a maternidade. Tive essa experiência interrompida, mas isso é assunto para um próximo post.

Assim, acredito que o sucesso não pode ser alcançado por pessoas pouco comprometidas com seus sonhos. Ou decido ser jogadora que marca gols ou serei uma perdedora sonhando nas gerais de um mundo cada vez menos preocupado com as minhas expectativas quanto à vida e o futuro.
Obrigada a todos e TODAS que estão me apoiando nesta jornada. Beijo GG!